Este livro de Clarice Lispector é extremamente existencialista. Eu me senti lendo a versão feminina de "A Náusea", do Sartre. Especialmente no embate dela com o nojo (náusea) da barata e da mão que ela inventa para se apoiar (a mão que toca a pedra no livro de Sartre) entre outros exemplos. Romance muito bem escrito, mas longe de ser o melhor dela.
Duas considerações:
1) A personagem G.H. precisa urgentemente de um trabalho, de um emprego: só dá para ficar divagando tanto tempo sobre "quem sou eu agora que me perdi?" se vc não tem ocupação. Aliás, isso vale para todas as personagens existencialistas;
2) A personagem G.H. precisa urgentemente de um namorado. O Autodidata do Sartre seria uma boa.
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3 comentários:
Oi, Fábio!
Nossa, que honra ter sua visita no meu blog. Não é tão profundo quanto o seu, mas é meu canto... rs. Continue aparecendo por lá. Eu, por minha vez, tornei-me freguesa daqui.
Beijos!
Gostei do seu blog.
Olha, a legenda tem um erro. Não é "mantent", mas "manent".
"Verba volant, scripta manent": as palavras voam, os escritos permanecem.
Um abraço.
Sandra, pare com isso! Obrigado pela visita.
JG, obrigado. Da Patrícia Melo, leia "O Matador", se possível.
Torquato, valeu pelo aviso. "Mea culpa, mea maxima culpa".
Abraço.
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