Conheci o Ricardo ainda meninote, pelos idos de 88, na gloriosa Nazaré Paulista.
Eu estava passando com minha banda de jazz (a SubJaxx - sei que todos adoram, chega de palmas), enfim, passando por lá quando um garotinho xexelento veio me pedir uns trocados. Eu não dei.
Ah, não era o Ricardo, era o filho do adido militar da Guatemala, que estava lá porque ouvira falar que Atibaia, a um peido de Nazaré Pta., teria o 3º melhor clima do mundo (como fazem essas estatísticas, eu explico um dia). Enfim, não dei nenhuma moeda pro moleque, pois não me conformo de que quem nasce na terra dele seja guatemalteco, parece palavrão, cruzes.
Pois bem, o menino não aceitou lá muito bem a negativa (sabe como são ardidos os pimpolhos de adidos) e chamou sua turminha de delinqüentes juvenis para me dar croquinhos e sardinhas na bunda. Entre eles, o igualmente xexelento Ricardinho, o Encardidinho, futuro terror das moçoilas casadoiras de Nazaré Paulista. Para resumir, subornei o Rica e só levei os croques, pois na bunda não levo nada não, obrigado. É só.
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