22/08/2008

Mia Couto

Alguém aí consegue marcar passagens em um livro do Mia Couto?
Toda linha do cara é uma sacadinha poética; linda, interessante, efervescente.
Se eu fosse usar um marca-texto, o livro branquinho viraria um amarelão só.

"A morte é como o umbigo: o quanto nela existe é a sua cicatriz, a lembrança de uma anterior existência".

"...a ausente permanência de quem morreu. No avô Mariano confirmo: morto amado nunca mais pára de morrer."

(Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra, primeira meia página do cap. I).

Um comentário:

Mauro A. disse...

Uh, você não quer me mandar o link desse blogue de esquerda? Preciso eleger o post mais idiota do mês...

Obrigado e abraços